LESS JOBS MORE GATES

Compartilhe

Share on facebook
Share on linkedin
Share on twitter
Share on email

Eu nunca fui um curioso da biografia de Bill Gates até o documentário da Netflix “O código Bill Gates”, disponível desde outubro de 2019. Por outro lado, já li e reli a biografia de Steve Jobs escrita por Walter Iaacson algumas vezes, tanto que é o livro que sustenta meu monitor no trabalho. Também assisti todos os filmes que contam a sua história. Sei dos detalhes da criação do iPhone, da Pixar, de como ele fez as Apples Stores e planejou o lançamento do iTunes, por exemplo.

Bom, que Jobs era um cara fora da curva, não tenho nenhuma dúvida. Foi um revolucionário, mas a história e o tempo estão aí para fazer a gente ter uma leitura muito mais sensata das coisas.

Se ontem eu admirava a disciplina orientalizada de um hippie-drogado-vegano-da-Califórnia, hoje eu passo a flertar com a inteligência e constância emocional que Bill Gates demonstrou ter todos esses anos.

Steve Jobs era tão obcecado pelo seu modo de viver e consumir apenas frutas, em uma dieta super restritiva, mas que ele achava que era super saudável, que isso pode ter provocado a sua própria morte (como você pode descobrir assistindo o documentário Autópsia de Famosos: Steve Jobs).

Também coloco em foco a discrepância entre a imagem que Jobs vendia da Apple – assegurando que a empresa queria fazer um mundo melhor – e as penosas condições sob quais se fabricavam alguns dos produtos da maçã. Documentos comprovam que pelo menos 20 empregados da Foxconn, que trabalhavam na linha de produção de iPads e iPhones cometeram suicídio. Jobs não teria perdido o sono por isso.

O senso de ética do fundador da Apple também cai em contradição quando são expostos esquemas financeiros destinados à evasão fiscal – como a criação de empresas de fachada na Irlanda.

O ponto que quero abordar é que é certo que Steve Jobs tratava a Apple como se fosse seu filho e o resto não se importava muito. Aliás, até a forma como ele reconhecer a paternidade de Lisa, sua filha, também deixa claro que até com um filho ele não tinha muito apreço.

Não quero pintar Steve Jobs de vilão, mas em tempos de rever comportamento e pensar no futuro como comunidade com responsabilidades, Steve estava muito preocupado apenas com a sua visão de mundo e em se tornar um gênio. É esse tipo de coisa que o efeito manada propaga, a gente não sabe muito bem, mas quando se toca estamos lá chamando o cara de visionário…

Por outro lado, Bill Gates, que criou muitos processos copiados por Jobs, mais preocupado com a matemática do que com a aparência, fundou uma das empresas mais bem sucedidas do mundo sem ter onde se balizar, também ajudou a própria Apple assegurando que seus produtos também funcionassem no Mac OS.

Bill criou uma empresa talvez não tão sedutora quanto a Apple, mas teve uma vida baseada em propósitos que hoje, com um mundo mais, digamos, altruísta, se conecta com os desafios atuais.

Enquanto hoje atravessamos a crise atual adotando medidas de saúde pública que visam conter a transmissão do novo coronavírus, existe um esforço global sem precedentes de pesquisa e desenvolvimento, no qual Bill Gates e sua esposa já lideram há algum tempo, não contra o coronavírus, mas contra a Influenza, HIV e a diarréia, esta última mata 2 milhões de crianças por ano.

No auge da Microsoft. No auge da fortuna e fama, Bill Gates entendeu, bem antes que todos nós, que cuidar do mundo é preservar a nossa sobrevivência. Coisa, talvez, que Jobs nunca entenderia – e que a Apple atual também nunca entendeu.

Steve, se vivo, talvez estivesse preocupado com o seus trabalhos enquanto Bill se ocupa hoje de abrir seus portões do conhecimento para todos nós.

Garon Piceli é diretor de marketing da Loumar Turismo de Foz do Iguaçu

Veja mais

Informe publicitário: Paraná acelera crescimento com educação de ponta, economia forte e gestão eficiente

Em seis anos, o estado do Paraná bateu recordes sucessivos em diversas áreas, o que o transforma numa potência nacional e internacional   Por: Giselle Ulbrich   O que torna uma cidade ou estado bons para viver e trabalhar? Boas escolas? Infraestrutura robusta? Segurança para andar na rua? Oportunidades de emprego? Seja qual for o quesito, o Paraná tem tudo isso, fruto de planejamento estratégico e grandes investimentos. Assim, alcançou em 2024 a liderança nacional em diversos setores, o que o consolida como referência em gestão eficiente e desenvolvimento acelerado.   O sucesso começa pelas salas de aula. O Paraná é o Estado com a melhor educação do Brasil, pois lidera o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). As notas no ensino médio e fundamental foram todas acima da média nacional. O Estado investiu R$ 17,5 bilhões em educação em 2024, dos quais R$ 2,9 bilhões para o ensino superior.   O governador Ratinho Júnior ressaltou, durante o Encontro Anual Educação Já, que o Paraná ocupava a 7ª posição no Ideb em 2019. Agora, lidera pelo segundo ciclo consecutivo. O avanço foi impulsionado por programas como o Educa Juntos, que trabalha a educação municipal junto às prefeituras; o Presente na Escola, que trouxe 60 mil alunos de volta às salas de aula; a ampliação da merenda escolar; a incorporação do uso de Inteligência Artificial para mais de 500 mil alunos, entre outros programas.   Economia em crescimento acelerado O Paraná consolidou-se como a quarta maior economia do Brasil e a maior dos estados do Sul, com PIB de R$ 718 bilhões, segundo o Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes). Um salto de 63% comparado ao ano de 2018, quando o PIB paranaense foi calculado em R$ 440 bilhões.   Mesmo diante de condições climáticas desfavoráveis no período, com poucas chuvas, que prejudicaram a produção agrícola e energética, o trabalho árduo e constante do governo estadual e da população paranaense gerou um aumento de R$ 278 bilhões no PIB em seis anos. E com a previsão de um cenário climático mais estável em 2025, a expectativa é de uma performance ainda melhor.   Os setores que mais contribuíram para este avanço do PIB foram o de serviços, que acumulou R$ 394,4 bilhões ao longo de 2024, e a indústria, com R$ 164,9 bilhões. O Governo do Estado apoiou e incentivou diversos investimentos no setor industrial, como o aporte de R$ 1,5 bilhão da Heineken na expansão da sua planta, no investimento de R$ 1,6 bilhão da Maltaria Campos Gerais, a ampliação da operação industrial da Coamo, a construção da esmagadora de soja da C.Vale, entre centenas de outros investimentos.   As iniciativas, além do esforço em qualificar a mão de obra, também contribuíram com a geração de emprego e aumento do poder aquisitivo do paranaense. Conforme o IBGE, o estado atingiu a sua menor taxa de desocupação da história: 3,3%. Os dados são referentes ao quarto trimestre de 2024 e mostram a maior queda trimestral do índice (0,7%) entre os estados brasileiros. O resultado supera o último recorde, de 2014, quando a taxa de desocupação foi de 3,8%.   Investimentos históricos em infraestrutura O governo estadual também alcançou um marco sem precedentes em investimentos.  Conforme a Secretaria de Estado da Fazenda, em 2024 o Estado aplicou R$ 6,41 bilhões em obras e melhorias, o maior valor de toda a série histórica, iniciada em 2000. Esse montante superou em 64,3% a previsão da Lei Orçamentária Anual (LOA), que estimava R$ 3,9 bilhões.   Entre os investimentos estão desde duplicação e pavimentação de rodovias, a reformas e construções de escolas. Só para as estradas o investimento foi de R$ 1,7 bilhão (26% do orçamento). Outro R$ 1,1 bilhão foi para o programa Asfalto Novo, Vida Nova, para pavimentar vias urbanas e melhorar a iluminação pública de cidades de até 50 mil habitantes.   Mas um dos grandes destaques é a Ponte de Guaratuba, esperada pelos paranaenses desde a década de 1960. Nesta gestão ela foi finalmente retirada do papel e tem previsão de ficar pronta no primeiro semestre de 2026. O Paraná também se preocupa com a moradia digna. Até 2026, o governo deve investir mais de R$ 1,2 bilhão em casas e apartamentos para mais de 100 mil famílias.   Para 2025, a expectativa é quebrar novos recordes na LOA, mantendo o ritmo acelerado de crescimento.   E os altos investimentos não significam endividamento. O Estado alcançou pela primeira vez a nota A+ na Capacidade de Pagamento dos Estados e Municípios (Capag), levantamento da Secretaria do Tesouro Nacional que avalia as condições e riscos das administrações públicas de honrar seus compromissos financeiros. A conquista é resultado de um grande trabalho de gestão fiscal, que coloca o Paraná como segundo estado com a melhor situação financeira do Brasil.   Agro: supermercado do mundo O Paraná lidera a produção de carne de frango desde 2014. No ano passado, abateu 2,2 bilhões de aves, um aumento de 2,47% em relação ao ano anterior. Com isso, o estado participa com 34,2% da produção brasileira. Também abateu 12,4 milhões de suínos no ano passado, mantendo-se no segundo lugar nacional e abarcando 21,5% do mercado nacional.   O Estado também bateu recorde na produção bovina, com o abate de 1,4 milhão de cabeças de gado no ano passado. Assim, segue entre os 10 maiores produtores brasileiros. Também mantém-se como o segundo maior produtor de ovos e leite do Brasil, com aumentos da produção em 2024.   E há a expectativa de uma grande produção de grãos para a safra 2024/2025, em especial a soja e o feijão. A produção da agroindústria paranaense é enviada para 214 países e o Paraná é o maior exportador do estados do Sul. Foram 20 bilhões de dólares exportados em 2024.   E não seria possível exportar tanto se a logística não fosse eficiente. Os portos do Paraná (Paranaguá e Antonina) foram eleitos pelo quinto ano consecutivo como a melhor gestão portuária do País. Em 2023, superaram 65 milhões

Manual de Venda Ética da ADVB/PR

Click no link abaixo e tenha acesso ao mais novo Manual de Venda Ética da ADVB/PR. flipbook pdf=”http://advbpr.com.br/wp-content/uploads/2025/03/Manual-ADVB-Web-3.pdf”]

ADVB/PR realiza 2a edição do TOP ESG, o Fórum de Sustentabilidade aplicada a vendas e marketing do Paraná

Na última terça, 11, a ADVB/PR realizou a 2a edição do TOP ESG, o Fórum de Sustentabilidade aplicada a vendas e marketing do Paraná. A parte da manhã foi reservada para as palestras de Rosana Jatobá, do Diretor Geral da Itaipu Enio Verri e de um painel sobre Consumidor Consciente e Reputação com Rodrigo Padilha, vice-presidente de negócios e interação com o consumidor da Electrolux do Brasil para a América Latina; Carolina Bedran, diretora de sustentabilidade do Grupo KWM; Bruno Montejorge, especialista em marketing, branding e ESG, fundador da Montejorge Consultoria e Isabel Barbosa Zampa, head de sustentabilidade da MJV. Marc Sousa, Secretário da Comunicação, representando o prefeito Eduardo Pimentel, também esteve presente. Já na parte da tarde, a plateia conheceu os cases de ESG das empresas Claro, Electrolux, GT Buiding, Instituto GRPCOM, Neodent, Renault e Volvo, acompanhou a palestra do Fernando Yazbek do Pacto Global e conferiu uma palestra emocionante da Maria Constantino, além de conferir em primeira mão o lançamento do Manual de Venda Ética da ADVB/PR desenvolvido pelo escritório Vernalha Pereira. Presencialmente, cerca de 400 pessoas puderam aprender, fazer networking e participar das ativações dos patrocinadores. Mas o alcance do evento foi e ainda será muito maior, com uma grande cobertura e produção de conteúdo, realizada pelo media partner do evento, o Grupo RIC. Este evento só foi possível graças ao patrocínio da Itaipu Binacional e ao apoio da GT Building, da Sanepar, da Dr. Peanut e da Protoforte. Agradecemos também aos patrocinadores que estão conosco ao longo de todo o ano: Patrocinadores de Gestão: @clarobrasil , @neodent , @renaultbrasil , @sicredi e @grupo.vendamais Patrocinadores Corporativos: @f9comunicacaovisual, @hrccuritiba, @prontobrindes e @upexperiencebr Media Partners: @aerpradioetvpr, @redemassa , @gruporicpr, @favretto.midiaexterior e @rpcparana