Resultados mostram-se relativamente estáveis em relação ao trimestre anterior e evidenciam manutenção das condições de confiança e expectativa dos respondentes
A 18ª rodada da pesquisa ADVB-FIPE, referente ao 2º trimestre 2022 revela melhora do cenário econômico para as empresas e otimismo renovado dos dirigentes de vendas e marketing. Estudo fundamentou-se em excelente amostra nacional de 504 respondentes, coletada entre 4 de julho e 5 de agosto de 2022.
A metodologia empregada para condução da sondagem consistiu na elaboração de um questionário eletrônico, formulado com perguntas desenhadas para obtenção das informações desejadas. Ou seja: perfil dos respondentes, nível de confiança e expectativa deles, bem como opinião sobre áreas prioritárias para ações e investimentos da ADVB.
Conteúdo passa pelo desempenho recente da economia brasileira, dos setores em que atuam e das empresas em que trabalham. Também aponta expectativas em relação a essas dimensões para os próximos 12 meses. Adicionalmente, sondagem inclui expectativas quanto à evolução do faturamento e da verba disponível para as ações de marketing nos próximos períodos.
Amostra
Foram convidados a participar indivíduos com posições de liderança nas áreas de vendas e marketing, além de ocupantes de outros cargos de destaque em empresas e instituições. Quanto ao perfil sociodemográfico dos respondentes, 79,8% autodeclararam-se do gênero masculino e 77,2% apresentavam 45 anos ou mais.
Geograficamente, predomínio de respondentes de empresas sediadas em: São Paulo (43,2%), Paraná (27,2%), Santa Catarina (14,5%), Minas Gerais (4,1%), Pernambuco (2,9%) Rio Grande do Sul (2,9%), Rio de Janeiro (2,0%), Bahia (0,6%), entre outras unidades da federação.
A maior parte ocupava cargos de destaque como: presidência; direção e direção geral de vendas, gerência comercial, superintendência de marketing, superintendência comercial, direção administrativa e financeira; gerência de marketing e vendas.
As empresas dos respondentes distribuíam-se entre atividades relacionadas a comércio e serviços (83,5%), indústria (12,8%) e agronegócio (3,8%). Quanto ao porte, a maior parcela dos respondentes (53,7%) integrava empresas de médio porte (entre 10 e 99 funcionários); 33,6% de pequeno porte (com até 9 funcionários) e 10,7% compunham empresas de grande porte (com 100 ou mais funcionários).
Confiança e Expectativa
Na comparação com os resultados apurados nos trimestres anteriores, não houve alterações significativas na percepção e na expectativa dos respondentes com relação ao desempenho de suas empresas/negócios, dos setores de atuação ou mesmo da economia brasileira. Ressalte-se, porém, a consolidação de uma percepção positiva, do sentimento de otimismo sobre as perspectivas para os próximos 12 meses.
As expectativas para o futuro próximo, segundo os respondentes, distribuíram-se da seguinte forma: com relação à economia brasileira, 28,2% estavam pessimistas ou muito pessimistas; 22,0% mostraram-se neutros e 49,8% otimistas ou muito otimistas. Quanto ao setor de atuação: 17,3% pessimistas ou muito pessimistas; 19,2% neutros e 63,5% otimistas ou muito otimistas. E quanto à empresa em que atuam, expectativa pessimista/muito pessimista para 10,5% dos respondentes; neutra para 20,1% e otimista/muito otimista para 69,3%.
Para os próximos 12 meses, expectativa média com relação à evolução da verba de marketing disponível para ações e investimentos na área foi de elevação para 60,7% dos respondentes. Estabilidade para 26,3% dos respondentes e de queda, para o restante da amostra (13,0%).
O quadro positivo foi estendido pelos respondentes ao setor de atuação das suas empresas, ainda que de forma menos enfática. Por outro lado, essa avaliação contrasta com a visão dos respondentes para a economia brasileira. Prevaleceu, no último trimestre, certa ambuiguidade, acompanhada de expectativas menos otimistas para o desempenho no horizonte dos próximos quatro trimestres.
Para o dia 10 de outubro, está previsto o início da coleta da 19ª rodada, referente ao 3º trimestre/2022.
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